terça-feira, 26 de janeiro de 2010

meu livro!!!

Postado por Luka*** Music às 21:01
Quem quer ler o 1º cap, do meu livro, aki está:

Capitulo 1 – De simples à estranho!
5:30
Mais um dia começa, e lá vou eu de novo, na minha vida parada. Todo dia é assim! Acordo 5:30, me arrumo correndo e vou pro ponto de ônibus, pra ir pra a escola.
Antes não era assim, mas meus pais se separaram, e eu tive que mudar de escola. Hoje eu só vivo com a minha mãe e a minha irmã; Eu adorava o meu pai, mas escolhi ficar com a minha mãe, porque ela não tinha muito dinheiro para pagar uma pensão.
Tá, mas voltando um pouco...
Eu estudo numa escola publica, tudo é muito simples. Mas por eu vir de uma escola particular, o povo daqui não é muito legal comigo. A não ser a Ana, ela é muito gente boa, a única! Porque tirando ela, aqui só tem menina que se acha "A Poderosa", e meninos que não tem nada na cabeça!
- Oi Lí! Como foi o ensaio de ontem?
- Foi bom! O Gabriel e o Alê fizeram uma melodia nova pra se encaixar na musica que eu fiz. Vamo comigo no ensaio hoje?
-Não vai dar! Eu tenho que ir na casa da minha avó!
-Pra que?
-Eu vou levar ela no hospital!
Pela cara da Ana, eu diria que ela não tava com muita vontade de fazer isso.
-Tá, mas você vai comigo até em casa, né?
-Vô, porque de lá é mais perto da casa da minha avó.
-Interesseira!
Rimos juntas. Mas eu acho que hoje não é um dia muito bom. Quer dizer, hoje eu já acordei com um pressentimento estranho, mas minha mãe falou que não era nada, então deixei pra lá! Estávamos voltando da escola, um pouco mais felizes, porque a Karina, rainha das que se acham, caiu com tudo no chão no meio do jogo de vôlei. Nós estavamos rindo muito, e eu, um pouco mais distraída do que sempre. Então eu atravessei a rua e...
-Mãe? O que você está fazendo aqui? E que lugar é esse? – tentei me levantar-- Ai minha cabeça...
-Quer ficar quieta! Você foi atropelada, quando atravessava a rua, e bateu a cabeça muito forte. Você ficou desmaiada por dois dias.
-O quê? Dois dias? E as meninas? Elas estão bem? -Lembrei que na hora, eu estava com a Ana e com a minha irmã, Lúcia
-Elas estão bem. Porque você é a única doida que atravessa a rua sem olhar!
-Ai, -minha cabeça estava doendo cada vez mais- desculpa mãe! Eu tava distraída.
-Como sempre, né Lídia?!
-Com licença?! –Disse a enfermeira– Ela precisa descansar.
-Tá certo! Eu volto depois.
Eu tentei dizer mais alguma coisa, mas a enfermeira já tinha me colocado pra dormir. Dormi mais um dia no hospital, depois tive alta. Mas não sei porque, eu me sentia diferente.
Quando eu dormi aquela noite, finalmente na minha casa, eu tive um sonho muito estranho. No sonho, a Ana brigava comigo por alguma coisa, ou por alguém, não sei direito. E derrepente a Ana ia embora, e aparecia um garoto, que eu nunca tinha visto na minha vida, mas me pareceu que eu conhecia ele. Foi quando passou por mim, uma garota muito bonita, cabelo ruivo repicado, alta, magra, mas tinha alguma coisa no seu olhar que não era boa. Então o garoto, que estava olhando pra ela com raiva, disse "Cuidado! O que vem pela frente não é fácil! Cuidado!".
Acordei assustada com o barulho do despertador, fui pra escola tentando esquecer o sonho, mas não conseguia, toda vez que eu me distraia com alguma coisa, as imagens do sonho vinham de novo na minha cabeça, como se fosse impossível esquece-las.
Quando cheguei na escola, fui logo contando pra Ana o meu sonho, ela ouviu, mas começou a rir derrepente, e disse:
-Lí, isso é quase impossível! Eu nunca ia brigar com você desse jeito.
-Nunca? Nem por nada? Ou por alguém?
-Não! Porque eu sou sua única amiga, sem mim você ficaria totalmente solitária, e eu tenho dó das pessoas solitárias, então... isso é quase impossível!
-Quase!
-Ah, tá! Esquece!
Eu ri, e tratei de fazer o que ela falou, esquecer. Mas isso foi muito mais difícil do que eu pensei que seria, porque logo que eu entrei na sala, vi uma coisa que não queria ver; bem lá no fundo da sala, estava sentado um garoto, cabelo castanho, alto, moreno, bonito e conhecido. Eu estava quase desmaiando, sorte que a Ana me segurou.
-O que foi Lídia? Você está passando mal?
-Ana...é ele... -Eu disse com falta de ar.
-Ele quem?
-O garoto...no fundo da sala...é o garoto do meu sonho...
Enquanto eu falava, a Ana me carregava pra minha carteira. Sentadas, Ana resolveu ver, do que eu estava falando.
-Quem? Ah, aquele ali?! Nossa, você tem razão! Ele acabou de virar o garoto dos meus sonhos também!
-Não Ana! Você não entendeu! Ele é o garoto que eu sonhei essa noite! O que me disse pra eu ter cuidado!
Eu estava desesperada, quase gritando com a Ana, pra ver se ela entendia. Foi quando eu percebi que quase a sala toda estava olhando pra minha cara, inclusive o garoto. Eu não sabia o que fazer, se eu matava a Ana, por me fazer gritar, ou se eu abria um buraco no chão, e enfiava minha cara lá! A minha sorte foi que eles só ouviram a ultima palavra que eu disse, por isso que todo mundo tava com uma cara meio que pensando "cuidado com que? Essa menina ficou doida de vez?" Quando eu tinha decidido que ia dar um queimão bonito em todo mundo, e fingir que não aconteceu nada, a Professora Antônia, de História, entrou na sala e chamou a atenção de todo mundo, com suas roupas nada normais. E começou a aula dizendo:
-Bom dia, hoje temos um aluno novo, por favor se apresente.
Meio que com cara de entediado, ele se levantou e se apresentou:
-Meu nome é Andrei, tenho 17 anos, e vim de uma escola na França. –foi tudo o que ele disse o dia todo Depois no refeitório, tudo estava quase certo.
A Ana me pediu desculpas e disse que ela não queria fazer aquilo, nós já estávamos de bem, e o garoto estava agindo como se não estivesse ali, ele estava tão quieto que eu até pensei que ele realmente não estava lá!
E como se o meu dia já não estivesse sendo estranho o bastante, eu vi a pior coisa que eu podia ver hoje, o garoto, quer dizer, Andrei, estava indo pro pátio, que nesta hora estava vazio, e bem atrás dele estava a garota ruiva, do meu sonho. Ela parecia nervosa, mas irônica, com um sorriso sínico no rosto, e quando ela passou por mim, parece que o sorriso aumentou, não sei porque, mas eu resolvi ir atrás deles, mas com cuidado, pra eles não perceberem. Ana não entendeu nada, mas resolveu ficar no refeitório, acho que por medo, mas foi bom que ela fez isso. Quando cheguei lá, os dois já estavam se encarando, mas sem dizer nada. Até que a ruiva disse:
-O que você está fazendo aqui? Não era pra você estar "cuidando" da sua irmãzinha humana?
-Ela já não está aqui. Voltou para casa. Então percebi que tinha que cuidar de outra pessoa. -Escuta aqui Andrei! Não atrapalhe os meus planos, se não você vai se arrepender. E a sua irmã não vai poder te ajudar, dessa vez.
-Então você que não ouse tocar na protegida.
-Hum...parece que vamos começar outra guerra?!
-Não sei! Que tal perguntar a ela?
-Ótima idéia! Parece que a ruiva ia chamar alguém, mas Andrei segurou ela, e disse:
-Não agora! Ela não pode saber disso, você não foi avisada?
-Fui! Mas é muito mais fácil assim!
-Se nós vamos lutar por ela, temos que ser discretos.
-Esse que é o problema de vocês, sempre agindo certo! E isso...
A ruiva parou de falar derrepente, na hora pareceu que ela estava ouvindo uma coisa que eu não estava, parece que alguém estava mandado nela, e pelo jeito, Andrei também estava ouvindo. Então ela disse:
-Tudo bem! Eu vou agir certo, mas eu estou falando sério Andrei, não me atrapalhe de novo. Eu já estou cansada de você, e se acontecer de novo, eu não vou me deter!
-Isso depende dela Veronica! E se ela nos escolher....
Ele não terminou a frase, porque a ruiva já estava voltando pra dentro da escola. E ai é que estava o problema, ela estava voltando e ia me ver ali! Vigiando eles! Eu congelei por dentro, mas eu sabia que eu tinha que correr pra algum lugar, foi então que eu percebi que estava do lado do banheiro, não deu outra, entrei lá e fiquei por um tempo. Quando eu voltei pra mesa, onde estava a Ana, ela estava toda curiosa, mas eu não podia contar pra ela o que eu tinha ouvido, até mesmo porque, eu mesma não tinha entendido nada. E a conversa pareceu séria demais pra mim comentar com alguém, então resolvi mentir:
-E então? O que aconteceu? -Eles foram pra lados diferentes do pátio, nem se falaram.
-Então porque você demorou?
-Porque...eu encontrei a Lúcia e fiquei conversando com ela. Desculpa se te preocupei!
-Não, tudo bem! Eu fiquei aqui, ouvindo musica!
Felizmente, a Ana tinha ficado bem distraida durante a minha "investigada", então ela nem percebeu que eu estava suando frio.

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