sexta-feira, 23 de julho de 2010

Catedral de Sonhos

Postado por Jessý'h Coelho ^^ às 13:45 1 comentários
Catedral dos Sonhos - Escrito por Jéssica D. Coelho


Angélica tinha sete anos e era bem mais inteligente que as crianças da sua idade. Não pedia mais para sua mãe ler histórias pra ela antes de dormir, não ligava para coisas que não existiam realmente, ela era uma criança com os pés no chão, sem sonhos.

Mas naquela noite ela sonhou com algo, e nos seu sonho ela recebeu uma visita.

Ela sonhava que estava num lugar totalmente preto e branco. Ela estava no meio de prédios muito altos que mal conseguia ver o fim, numa rua estreita. Não havia ninguém, não havia nada, além dos prédios e a rua. Nem uma árvore ou cachorro.

Angélica desesperada para sair dali saiu correndo. A rua era reta e sem esquinas mesmo assim ela continuou correndo. Então começou a chamar por alguém... Até que se cansou e caiu no chão, chorando.

Quando se levantou exausta encontrou uma mulher alta. Primeiro pensou ser sua mãe, mas viu que não era ela. A moça se vestia completamente de branco e lhe estendia a mão.

- Você é Angélica não é? – perguntou a mulher com um tom doce.

- Sim.- disse Angélica limpando as lágrimas.

- Ora, é nisso que dá não sonhar de vez em quando. Você que construiu esse lugar! – a moça disse.

- Como assim? – perguntou a garotinha confusa.

A moça lhe disse que ali era a catedral de seus sonhos. Para a maioria das pessoas a catedral é um lugar lindo, sagrado, onde tem seus sonhos mais bonitos e felizes. Mas Angélica não sonhava, como teria uma catedral bonita se não tinha sonhos para construí-la?

- Então como eu não sonho com nada é por isso que esse lugar é assim? – perguntou Angélica sem acreditar muito.

- Angélica, é aqui que ficam seus sonhos como, o que você quer ser quando crescer, e sonhos como: Ah, eu queria poder voar! – a moça disse e riu. – você nunca sonhou com isso, pois sabe que é impossível voar, só que se tivesse sonhado em primeiro lugar, você poderia voar aqui. Aqui é onde seus sonhos são verdade. É seu mundo imaginário.

- Eu não tenho mundo imaginário. – rebateu Angélica.

- Você está nele agora, ou pensa que está acordada?

Foi então que Angélica passou a acreditar um pouco no que a mulher lhe dizia.

- Como poderia mudar isso? – perguntou.

- Oras, comece a sonhar bobinha!

- Mas eu não quero sonhar. Sonhar é besteira quando se sabe que é só um sonho. – disse Angélica.

- É besteira sonhar, então? Então ninguém pode sonhar em ter um mundo melhor ou que está tudo bem no mundo, ninguém pode sonhar que as guerras vão acabar de vez?

- Sonhar não vai mudar nada. – disse Angélica.

- Talvez, mas de onde vem a atitude? Se ninguém sonha, aí que não vai ter como acontecer mesmo! Se todos pararem de sonhar o mundo não vai pra frente. Eu falo isso pra você porque sei que você entende apesar de ser novinha.

- Ainda acho besteira ter sonhos. Eu só sonharia pra mudar isso aqui mesmo. – disse dando de ombros.

- Angélica, veja bem. O que aconteceria se os Escravos não sonhassem com a liberdade? Na época parecia algo impossível, a liberdade, quero dizer.

Angélica ficou em silencio e a mulher continuou, vendo que finalmente estava fazendo efeito.

- Se eles não quisessem a liberdade, não aboliriam esse ato desumano! – fechou o pensamento.

- Então, é nesse sentido que sonhos mudam o mundo? – perguntou Angélica.

- É sim, e em vários outros. Sonhar não faz mal pra ninguém, pelo contrário, faz bem pra a alma e abre nossa mente para novas possibilidades.

- Ainda dá tempo para mim sonhar? – perguntou Angélica constrangida.

- Mas é claro! Não importa quantos anos você tenha sempre há tempo para se sonhar e melhorar sua Catedral de Sonhos.

- E como eu posso começar isso? – perguntou Angélica.

- Sonhando.

- Anh? – perguntou. – e como eu faço isso?

A mulher lhe explicou que quem mandava naquele lugar todo era ela, e ela poderia mudar tudo à qualquer momento.

Angélica já havia começado a mudar o lugar sem perceber, o lugar agora tinha cor, e os prédios estavam menores a cada minuto.

Quando terminou a mudança radical de sua Catedral interna, Angélica prometeu a si mesma que teria sonhos sempre, que sonharia mesmo se tivesse 100 anos e de repente acordou.

Ela sabia que se contasse à alguém sobre seu sonho achariam que era somente um sonho besta, mas ela sabia que era o primeiro de vários sonhos bestas que ela teria. Ela cumpriria sua promessa.

O principal sonho de Angélica era voltar a Catedral e ver a mulher, e finalmente perguntar qual seu nome.

domingo, 11 de abril de 2010

Capitulo 2 – Uma tentativa fracassada

Postado por Luka*** Music às 11:30 1 comentários
Depois que eu ouvi a conversa do Andrei com Madlene, eu fiquei pensando, do que eles estavam falando? Protegida? Quem é ela? O que aconteceu com a irmã do Andrei? Guerra? Quem Madlene ia chamar aquela hora? E o que ela e Andrei ouviram que eu não ouvi?
Fiquei pensando nisso durante horas. Ana até queria me levar pro médico, porque disse que eu estava muito estranha. Mas não era eu que estava estranha, era a situação toda que estava. Então resolvi que iria investigar tudo! Madlene, Andrei, o passado, tudo! Mas ai é que tá. Por onde começar?
Dormi pensando nisso. No outro dia, fiquei observando tudo o que ele fazia, o que não era muito, ele só fingia que prestava atenção na aula, só falava quando a professora perguntava, e todo dia na hora do recreio ele sumia. Era muito cansativo! Eu até comecei a achar que estava ficando louca. Que eu tinha inventado toda aquela conversa. Que eu tinha só ficado fascinada com o sonho, e misturei com a realidade. Então decidi parar com isso e seguir com a minha vida; como se ninguém tivesse aparecido. Como se vida não tivesse mudado em nada!
Mas digamos que eu não estava tendo muito sucesso com isso, porque as pessoas também não estavam me ajudando! Parece que a escola tinha decido fazer deles o assunto da semana, bem quando eu decidi esquece-los. “Como o Andrei é lindo!”, “Como Madlene se veste bem!”, “Como eles são perfeitos!” e blá, blá, blá...
E para piorar a professora de química pediu um trabalho em dupla. Eu fui logo escolhendo a Ana, mas para minha surpresa, a professora que iria escolher as duplas. E eu fiquei justamente com quem? Com o Andrei! No começo eu odiei a escolha da professora, mas depois pensei direito, e percebi que seria a oportunidade perfeita pra conseguir todas as respostas, que no começo da semana tinham me deixado mais confusa do que nunca. Logo depois da aula terminar, Andrei veio falar comigo:
- Olá – disse ele
- Oi – respondi
- Bem, que tal nos encontrarmos amanhã, depois dá aula para fazermos o trabalho de química?
- Tudo bem! Onde nos encontramos?
- Na biblioteca. Aqui perto.
- Ok! Até amanhã! – disse sem entusiasmo.
Admito fiquei preocupada em me encontrar com Andrei. Afinal nós só trocamos algumas palavras, e ninguém sabia muita coisa sobre ele. Percebi que era besta a minha preocupação; era só um trabalho de química! Não era nada mais que isso. Não é?
No outro dia, cheguei na escola e encontrei Ana com uma cara esquisita, era meio que uma mistura de pasma com .... sei lá, raiva. Eu mal cheguei e ela já foi me perguntando:
- Como, onde e porque?
- Hã? Bom dia pra você também Ana! Agora fica calma e me explica, que tanto de pergunta é esse?
- Eu não tenho que explicar nada! Você é que tem que me contar!
- Contar o que?
- Ai meu Deus! –nessa hora, a cara de irritada dela piorou ainda mais – Explicando melhor pra anta na minha frente entender...
- Ei! –além de não gostar do chingamento, quem já tava ficando irritada era eu!
- Haha! Como assim você vai sair com o lindo do Andrei? Onde vai ser isso? E porque você não me falou nada?!
- Ata! Primeiro, eu não vou sair com o Andrei, a gente só vai fazer o trabalho de química, na biblioteca aqui perto. Segundo, eu também não tenho que te dar explicações. E terceiro, o Andrei não é TÃO lindo assim.
- Ata! Das duas, uma: Ou você é cega, ou você também acha ele lindo, mas não quer admitir!
- Ai meu Deus! Ana me socorre! Eu não to enxergando mais nada! Hahaha. Eu acho é que você devia parar de supor as coisas, e começar a correr, porque já bateu o sinal e a gente ainda tá aqui.
Ela olhou em volta, não tinha mais ninguém no pátio. Ela saiu correndo e gritando:
- Corre Lídia!
É claro que eu corri logo atrás dela. Humf, até parece que a culpada dela ter se atrasado fui eu.
Quando chegamos na nossa sala, todo mundo já estava lá dentro, inclusive a professora. Mas como era a professora de espanhol, a mais legal que tinha, ela só olhou pra gente, e disse pra sentar-nos.
Como é que toda vez que eu penso que vai acontecer uma coisa, acontece outra bem diferente? Na hora do recreio, eu esperava que fosse ser normal, mas como eu sempre erro...
Bem, estavamos eu e a Ana sentadas na escada, comendo o nosso lanche, quando derrepente, Andrei simplesmente chega, sem ser convidado, e já vai sentando, como se fosse a coisa mais normal do mundo!
Então como se lesse os meus pensamentos, ele finalmente perguntou:
- Posso me sentar com vocês?
- Claro –Ana já foi respondendo, toda alegrinha.
- Lídia?
- Hã? O que? –eu não estava prestando atenção neles.
- Tudo bem pra você, se eu me sentar aqui?
Ana olhou pra mim como se suplicasse pra eu ser uma pessoa legal e deixar o garoto ali.
- Pode ser. –eu disse com indiferença
- Err...você pesquisou o trabalho?
- Perai! Você sentou aqui, só pra falar do trabalho?
- Não. Me desculpe, eu só não sabia como começar um assunto.
- Ok. Me desculpe por gritar.
- Tudo bem. Mas você vai hoje na biblioteca não é?
- Vou.
- Então eu te espero lá.
- Espera! –ele já estava levantando pra ir embora, quando eu gritei.
- Sim?
- Err... você já vai embora? Pra sua casa?
- Eu não tenho mais nada para fazer aqui. –ele disse, com uma cara muito séria, e foi saindo, em direção ao portão.
- O que foi isso? –perguntou Ana.
- Eu não sei. –disse, pasma com o que eu tinha acabado de ouvir.
- Sabe o que eu acho? Que você assustou o coitado.
- Assustei? Quando isso?
- Eu não vou nem perder o meu tempo te explicando.
Não sei direito o que estava acontecendo comigo. Eu não queria que ele se sentasse com a gente, mas quando eu percebi que ele iria embora, eu fiquei desesperada. Eu não sei o que eu senti. Talvez medo.
Ele agiu tão estranho que eu comecei a pensar que as minhas perguntas não seriam respondidas.
As horas passaram mais rápido do que nunca, e quando me dei conta, já tava na hora de ir pra biblioteca.
Sai da escola e fui caminhando sem pensar em nada. Quando cheguei lá, Andrei já estava me esperando.
- Olá. Então, vamos entrar?
- Err... claro. Você já tava me esperando a muito tempo?
- Não. Acabei de chegar.
- Ah. –foi a única coisa que eu consegui dizer.
- Você trouxe a pesquisa?
- Trouxe. Tá aqui na minha bolsa.
- Então, porque você saiu daquele jeito na hora do recreio? –perguntei
- Eu tinha que resolver algumas coisas.
- É você é sempre muito ocupado.
- O que você quer dizer com isso?
- Sei lá! Você sempre some na hora do intervalo, com certeza deve ter muita coisa pra fazer não é?!
- Você andou me espionando? –perguntou ele irritado.
- Claro que não! Eu tenho mais coisa pra fazer sabia.
Ele me olhou desconfiado. Com certeza ele não caiu na minha mentira. Então eu resolvi improvisar.
- Mas se eu tivesse te espionando? O que teria de tão ruim na sua vida que eu não poderia saber?
- Você não entenderia.
- Entender o que?
Ele ficou olhando pro nada, enquanto eu esperava a minha resposta.
- Então, eu não achei muita coisa sobre nitração e olha que eu...
- Perai? Do que você está falando?
- Do trabalho de química. Não foi pra isso que a gente veio aqui?
- Mas... humf, ok. vamos ao trabalho –eu decidi não insistir no assunto.
Fizemos o trabalho, e eu admito que ficou muito bom. Porque na verdade, quem fez o trabalho todo foi o Andrei. Acabou que eu só fiquei olhando, e ele não disse nada.
Quando acabamos já estava quase de noite. Andrei se ofereceu pra me levar até em casa. Mas eu disse que não precisava. Acho que se eu ficasse mais tempo com ele, eu iria enlouquecer e começar a perguntar sobre a vida dele de novo. E depois do que aconteceu, eu comecei a achar que era melhor eu ficar sem saber.
A rua estava totalmente vazia, e estava muito frio. Eu estava praticamente correndo, até que eu percebi que estava perdida. Olhei pra todos os lados pra ver se reconhecia o lugar. Derrepente eu vi uma figura feminina no escuro da noite. Ela estava parada no meio da rua, acho que olhando pra mim. Na verdade não dava pra saber, porque estava muito escuro. Eu “chamei” ela, e tentei chegar até onde ela estava, pra ver se ela me ajudava a saber onde eu estava.
Mas quando eu cheguei, ela não estava mais lá. Então eu ouvi uma voz familiar atras de mim dizendo:
- Não se preocupe em achar sua casa, porque você não vai mais precisar dela.
Derrepente eu senti uma forte dor nas costas, e cai no chão. Depois continuei a sentir dores, por todo o meu corpo. Eu a todo momento tentava lembrar de quem era aquela voz, mas eu não conseguia pensar, muito menos me defender.
Eu não conseguia mas sentir nada, de tanta dor. Derrepente uma forte luz atingiu meus olhos, que já estavam quase fechados. Depois comecei a ouvir gritos femininos, mas que não eram meus. Os gritos pararam um pouco depois. A luz ficou mais forte e alguém disse no meu ouvido:
- Não tenha medo. Eu vou cuidar de você.
Reconheci a voz de Andrei, e não vi mais nada. Acordei no outro dia, em um quarto de hospital.

quarta-feira, 17 de março de 2010

{Fic da Jess} Sally Tand, Episódio Um: A bruxa do Lago

Postado por Jessý'h Coelho ^^ às 17:10 0 comentários
{Essa história, é um pouco diferente dos livros normais, pois é divididos em episódios...}


Sally Tand
Episódio Um: A bruxa do Lago

***
Prefácio:
Eu olhei ela, e vi que tinha algo errado.
Ela era uma bruxa, e queria me matar envenenada.
***

 <<A vida por si só é uma aventura, disso eu sei, mais gostaria de saber, porque nesse ponto a minha tinha que ser a mais elevada>>


Eu sou Sally Tand, e tudo começou quando eu tinha sete anos.
Eu estava brincando em frente ao lago perto da minha casa com meu amigo ZéEE - ele era meu amigo imaginário na verdade, ZéEE era um ursinho de pelucia azul clarinho que falava - quando vi aquela velhinha a mais ou menos 5 metros de mim.
Ela me chamou com um fraco:
- Olha que menininha mais linda! Vem até aqui Sally!
- Como ela sabe seu nome? - me perguntou ZéEE.
- Não sei - respondi.
E pensei "O que tem demais ela saber meu nome?" e fui com ZéEE bem atrás de mim.
- Olá senhora. - disse sorrindo pra ela.
- Sally, gostaria de um bolinho?


Eu olhei ela, e vi que tinha algo errado.
Ela era uma bruxa, e queria me matar envenenada.
Eu não sei como sabia disso. Eu só sabia.
- Oh, não obrigada, senhora. - disse.
- Mais hein?! - Perguntou ZéEE quando eu recusei. - aceita o bolinho Sally, depois você me dá!
- Oh, eu insisto! - ela disse.
- É feio recusar Sally! - Choramingou  ZéEE.
Eu gostaria de dizê-lo que aquilo tava evenenado, mais não podia, a bruxa ia me escutar e ia saber que eu já sabia de seus planos.
- Humm, minha mãezinha disse pra não aceitar coisas de estranhos, senhora. - consegui pensar em uma desculpa.
- Pega o bolinho Sally! - disse ZéEE olhando fixamente pro bolinho e quase babando. - tem um cheiro bom...
- Oh entendo, mais eu não sou estranha, sua mãe me conhece - ela disse e sorriu.
"E agora?"  pensei . "Pensa Sally, Pensa numa boa desculpa... Pensa!"
Eu não pensei em nada.
Então decidi: Vou pegar o bolinho evenenado, comer e morrer.
- Ok - disse e peguei o bolinho.
- Eba! - gritou ZéEE pulando de alegria (literalmente) - Agora me dá!
- Oh, tenho que ir! - disse ela olhando estranhamente para o céu, por algum motivo estranho. O que me revelou que não queria ver minha morte.
- Ah! - disse eu fingindo estar triste.
 - quem sabe um dias desses eu não passe na sua casa hein? - ela me prometeu.
- Uhum - disse sorrindo.
Então ela foi.
Olhei pro bolinho que tiraria meu futuro de mim e pensei: "Adeus mundo cruel" e quando ia morder, ZéEE deu um grito ensudercedor.
- Nãooooooooooooooooooooooooo - gritou e eu vi que ele finalmente percebeu.
- Não se preocupe, vai ficar tudo bem - menti.
- O bolhinho é meu! Eu que mandei você aceitar! - continuou gritando, acho que ele nem tinha me ouvido - É meu! - seus olhinhos de bolinha de gude brilharam.
Acho que de tanto pensar em comida, ele ficou meio tapado.
Eu ignorei ele e mordi o bolinho.
- Mais hein?! Aaaaaaaaah - gritou quando me viu comendo - Sally má! Muito má!
Imediatamente senti algo estranho, era como se pinga-se no meu braço, e depois na minha testa.
Continuei comendo e ZéEE continuou a gritar.
- Nãooooooooooooooooooo! deixa um pedacinho pra mim! - choramingou.
Quando terminei o bolinho, algo mais estranho aconteceu: Começou a chover.
-Sally, ta chovendo! Vamos pra casa! - gritou ZéEE correndo em circulos - eu não posso me molhar! vou ter que ficar uma semana no varal!
- Eita! Vem cá! - eu disse pegando ele e sai correndo pra casa.
Se alguem me visse correndo com ele pensaria que era meu casaco ou algo assim.
O mais estranho foi que, não me aconteceu nada além de ficar molhada naquele dia.
Naquele dia, porque mal sabia eu, que aquele acontecimento iria liberar outros como Efeito Dominó.

terça-feira, 2 de março de 2010

livro: liberdade em jogo

Postado por Lee'H às 14:59 1 comentários

LIBERDADE EM JOGO

Nota: os () e as *** indicam metáforas e pensamentos

As “indicam falas

Introdução

Sempre fui uma garota normal,é talvez nem tão normal assim, minha vidinha sempre foi pacata e simples, mais o meu mundo “cor de rosa” estava prestes há virar história.Começou quando conheci ele tudo foi incrível por um tempo, más as coisas fugiram do controle e tudo ficou louco de repente, eu estava lá completamente sem chão,ajoelhada perto daquela figura cadavérica, sem reação alguma[...]

O encontro

Capítulo 1

Foi nesse dia que tudo começou a mudar.

Primeiro dia de aula não que fosse o começo do ano é só que eu estava mudando de escola por causa de uma recente briga com uma garota do meu antigo colégio, pois é eu odeio a Livia foi ela quem me fez mudar de escola, e é obvio que a culpa não foi minha ela quem me fez enterrar o pulso em sua nojenta cara e sabe disso ninguém chama minha melhor amiga de maluca rockera e fica por isso mesmo, eu não tenho muitos amigos aqui no Arizona nessa droga de lugar ensolarado em que eu moro, nós nos mudamos faz quatro meses e eu já estou trocando de escola não que eu não goste do calor é só que eu odeio esse lugar eu venho nova Iorque e não é nem um pouco legal se mudar para o lugar mais quente do mundo quando se está acostumado com o clima ameno. O meu único consolo em relação à escola é que minha melhor e única amiga vai se mudar pra lá também ela foi super legal com essa coisa de escola sabe nós não somos muito populares eu até tinha uns conhecidos na minha escola de nova Iorque, mas aqui eu só falo e conheço a Leci minha amiga.

Garotos por aqui, pois é nem pensar o único garoto que uma vez saiu comigo e nem foi para um encontro, era meu amigo de nova Iorque Dave, não que eu seja feia ta eu não sou uma miss, mas também nenhuma baranga é só que eu assusto os garotos eu não sei acho que é porque eles sempre estão presentes quando eu enterro o punho na cara de quem meche comigo.

Essa manha meu irmão Lucas veio me acordar logo cedo, mas ele se ferrou, pois eu já avia acordado fui ao banheiro logo que levantei,levei comigo minhas roupas penteei meus longos cabelos negros levemente coloridos de Azul nas pontas, escovei a franja até que ela ficasse lisa, coloquei minha blusa preta,minha calça jeans,calcei o meu converse, e desci as longas escadas que davam para a sala de estar passei pela sala e fui direto para a cozinha, quando cheguei lá minha mãe estava fazendo ovos pro café da manha, ela estava me dando gelo desde que descobriu que eu tinha batido na Livia petric, ela sempre foi super popular em sua época de escola, ela é aquele tipo de pessoa alta loira e que adora rosa, eu não sou nem um pouco parecida com ela sou o tipo de pessoa media branca e com cabelo escuro apesar de eu ter o cabelo liso e tal quanto ao adorar rosa, pois é, essa é mais uma coisa da qual eu não sou igual a minha mãe eu amo preto e adoro andar de jeans e camiseta.

Quando minha mãe me viu me saudou com um simples “bom dia” Tati.

Eu respondi educadamente, ela ainda não avia superada a coisa da briga.

"oi Lucas”

Eu disse ao meu irmão que parecia estar dormindo quando ele escutou simplesmente acenou e veio se sentar a mesa com o resto de nos. Papai já avia saído para o trabalho foi por causa disso que eu estou morando no arizona, ele foi promovido a chefe do Meat Junior aqui do arizona meu pai trabalha numa empresa de carne.

O Lucas hoje ia me levar ao colégio, minha mãe não deixou que eu fosse pro colégio no conversível da Leci ela ainda estava brava pelo incidente com a Livia Petric.

Não que eu não tivesse idade suficiente pare dirigir pelo contrario eu tenho 16 é só que:

(A) eu gosto de ir rápido

(b) a velocidade máxima não permite que eu vá a mais de 50 km

Eu não sei o que acontece comigo quando eu estou atrás de um volante é só que eu simplesmente enfio o pé.

Deu o horário de sair de casa e eu e Lucas fomos pro colégio no nosso sentra usado o Lucas vem juntando dinheiro desde que teve idade o suficiente para arrumar um emprego para comprar uma BMW M3.

Quando eu cheguei ao colégio a primeira pessoa que encontrei logo na entrada foi a Leci e ela já foi logo me dizendo “nossa Tati olha até que pra uma escola com apenas 455 ops 457 contando com a gente alunos essa escola tem bastante gatinhos”

"é, nossa gostei do cabelo” eu disse a ela ,tinha trocado a cor de novo agora ele estava preto e com mechas vermelhas ao invés do azul que ela tinha pintado antes.

Sabe ela é roqueira meio estranho para um lugar como o Arizona qual a maioria das pessoas são ecléticas . Isso explica a aversão da Livia Pt á ela, é por causa dela que hoje eu e Leci estávamos enfrentando um novo colégio.

Não que eu ligasse muito eu sabia que nunca ia ser aceita em lugar nenhum mesmo.

"obrigada, vem vamos entrar logo e nos enturmar”

"a ta claro como se isso fosse possível!"

"muito engraçado Tatiana Tynglei”

"para você sabe que eu odeio que me chamem pelo meu nome completo”

Eu estava meio depressiva hoje é sempre assim no meu primeiro dia de aula, mas amanha passa pelo menos eu espero que passe!

"ta legal miss mau humor, parei”

A Leci é super legal, mas tem horas que ela irrita essa é uma delas, eu estava com vontade de joga La no meio da estrada e esperar para vê-la ela ser atropelada, eu disseram isso a ela e ela simplesmente riu, mas quando percebeu que eu estava falando serio tratou logo de fechar a matraca.

Quando chegamos ao pátio principal aconteceu o que eu temia todos exceto um garoto ruivo de olhos verdes começou a nos encarar ainda bem que no instante em que entramos o sinal tocou parecendo uma sirene policial, eu me despedi da Leci que tinha trigonometria ao invés de Artes como eu, e fui para a sala do professor George

Salva pelo gongo, pensei aliviada!

Quando cheguei à sala de aula e me apresentei ao professor ele me mandou escolher uma das mesas vazias e me sentar foi nessa hora que eu percebi que o garoto lindo ruivo de olhos verdes estava sentado numa mesa sozinho e eu mais do que depressa fui me sentar ao lado dele eu não sei o que me dei eu geralmente evito garotos e só que ele parecia estar muito sozinho ninguém se sentava ao lado dele eu escutei a garota a minha frente cochichar algo sobre para a outra que estava ao seu lado

"nossa escolheu se sentar justo ao lado do musico estranho”

Nessa hora eu pirei acho que foi por isso que depois de escutar aquilo eu simplesmente dei um belo puxão de orelha nela eu queria ter feito mais, mas o professor estava na sala e eu não me arriscaria. A garota praticamente me fuzilou com o olhar, já que ela percebeu que não tinha chance num combate corpo a corpo comigo, ou ela simplesmente não queria quebrar a unha bem isso de fato não me importava. O que importava era porque eu tinha beliscado a garota por ela ter chingado um garoto que eu mal conhecia?

Por que eu me importei?

Eu não sabia a resposta para essas perguntas e isso me incomodava eu nem se quer sabia o nome dele. O professor cortou o meu raciocínio quando pediu ordem na sala e começou a dar uma aula de anatomia celular eu juro que tentei prestar atenção na aula, mas estava muito intrigada comigo mesma para conseguir

Novamente meus pensamentos foram cortados quando o garoto ao meu lado falou comigo "você não precisava fazer aquilo com a garota eu não ligo para o que ela disse”

"desculpe! o que você que dizer com isso?” eu disse confusa como assim ele não ligava a garota o chamou de estranho e ele não ligava!

"eu já disse eu não ligo para o que ela disse e sei me defender sozinho não precisa de compaixão de uma garota” caranba que machista eu comecei a me irritar com ele será que ele não sabia que estávamos no século XXI?

"olha me desculpe senhor eu não gosto que garotas me defendam más eu detesto garotas como ela que se acham melhor do que o outro por simplesmente estarem no grupo de torcida do time de futebol então pare de pensar que eu a belisquei por sua causa, mais não foi ta legal” ta eu exagerei e menti um pouco na ultima parte, mas eu não ia assumir que tinha adorado os olhos verdes dele não mesmo! Ele pareceu perceber que eu estava irritada porque foi logo se desculpando

"desculpe-me não percebi que a havia irritado eu queria lhe dizer para não se preocupar comigo eu não ligo para o que ela disse"

"unh.” eu disse ainda irritada apesar de estar adorando o observar de perto, nesse momento eu descobri as respostas para as minhas perguntas internas e não gostei nem um pouco delas!

"por favor, me desculpe eu não queria te ofender "ele disse parecendo arrependido isso me amoleceu porque eu disse

"ta legal tudo bem nós começamos com o pé esquerdo qual é o seu nome?"

"eu me chamo Jon, você deve ser a Tatiana Tynglei da red. birdiley coreto?"

"sim sou eu, mas, por favor, me chame de Tati”

"ok Tati então você é de nova Iorque certo?"

"sim sou e você é daqui do Arizona mesmo?"

"não” respondeu ele

Nós não podemos conversar mais porque o professor nos fez uma pergunta encerrando o assunto. É claro que eu respondi certo já havia estudado isso na minha outra escola.

Quando aula acabou ele foi o primeiro a sair da sala e eu fique ali o observando perdida em pensamentos quando ouvi uma voz familiar me chamar era a Leci

“nossa Tati o que ouve você está pálida viu um fantasma ou o que?"

"desculpe o que?” disse eu um pouco abalada ela tentou seguir o meu olhar, mas só pode ver a porta o Jon já tinha saído então ela balançou a cabeça e disse

"nossa você sempre me surpreende vamos agora nós temos aula juntas você não quer se atrasar quer?"

"não” eu disse o problema era achar a sala da senhorita elzebergh ela era nossa professora de história geral uma chatice, mas fazer o que eu e a Leci éramos novas no colégio e não sabíamos muito bem aonde seria a nossa próxima aula

"Leci você trouxe o mapa” eu perguntei esperançosa

"que mapa?” droga agora estávamos perdidas

"o do colégio diz que trouxe, por favor,"

"ops não esqueci!”

"droga. Leci e agora? como vamos achar a sala da Sr Elzebergh?"

“A sei lá que tal pergunta para aquele cara ali”

Quando eu me virei para encará-lo eu vi o Jon.

E simplesmente arrastei a Leci sem pensar para longe antes q a inconveniência dela me fizesse ter que falar com ele de novo.

Leci quase me matou de vergonha ela teve a reação esperada gritou por socorro fazendo o Jon me encarar estranhamente não entendi a expressão dele e nem fiquei ali pra tentar desvendá-la sai correndo querendo ser um avestruz e enfiar a cabeça de baixo da terra como pode alguém ter uma melhor amiga tão estranha assim!

Eu nunca quis admitir isso, mas ela é estranha e nessa hora eu só pensava em ter uma arma para atirar nela, afastei rapidamente esse pensamento antes que se tornasse um desejo.

Quando eu já estava fora da escola e longe de olhares curiosos parei de correr, para pensar o que iria fazer. Era só ter calma e pensar em deduzir quantas pessoas escutarão os gritos dela e quantas tiveram tempo de ver quem os provocou ou seja, eu!!!!

Creio que poucas pessoas me viram eu corri tão rápido que parecia até o The Flash

Mas com certeza a única pessoa que não podia me ver simplesmente me comeu com o olhar

‘DROGÁ’ pensei tão alto que o pensamento se tornou fala e quando dei por mim estava gritando bem alto para todos ouvirem, más por que diabos eu estava fugindo dele? pensei e não sabia responder a mais essa pergunta.

Eu sinceramente não estou nos meus melhores dias mentais se que se pode chamar o que eu tenho no crânio de cérebro. Eu tenho pouco tempo pra decidir o que fazer até porque esse é o meu 1º dia de aula e eu não quero ser de tenta por matar aula.

Está decidido vou voltar pra escola e ignorar o Jon e os risos a minha volta!

Droga não tenho sangue de barata se alguém rir eu espanco, mas que saco, nem isso posso fazer minha mãe ta na minha cola e se eu brigar digamos que ira acontecer um evento o Meu velório, bom mais se ninguém vir eu batendo no individuo...

Voltei rapidamente para o colégio e sai procurando a sala de História Geral quando encontrei a aula já havia começado eu pude ver a Leci guardando um lugar para mim, mas a professora não foi tão amigável comigo quando me viu chegar atrasada quase que ela não me deixa entrar a minha sorte foi que eu tinha a desculpa de ser aluna nova por isso ela me aliviou um pouco.

Quando eu sentei logo recebi um papel da Leci dizendo:

O que ouve por que você agiu daquele jeito?

E eu a respondi bem mal educada:

O que ouve? Eu é que deveria perguntar isso não você que começou a gritar feito louca o que você esperava que eu fizesse?Ficasse lá esperando a policia ou o FBI chegar pra me levar presa por atentado? Por que foi isso que pareceu! Que eu estava tentando te matar quando eu só queria impedir você de cometer o maior erro da sua vida!

Joguei o papel na mesa dela com um ar de fúria acho que ela percebeu que a resposta não era boa.

Logo me devolveu o papel

Caranba não pensei só agi desculpa, mas espera ai por que você me agarro e que erro foi esse?

Droga ela me pegou eu não podia responder e ela não ia desistir até obter uma resposta então pensei rápido e logo escrevi uma resposta a meu ver nada convincente, mas a gente faz o que pode!

Você não sabe que é o maior mico praticamente um KING KONG sair por ai pedindo informação para qualquer um sobre um local tão pequeno como a nossa escola?

Há e eu aceito suas desculpas ok!

Torci para que ela não percebesse o meu blefe eu achei que ela cai mais ou menos, pois eu não sou do tipo que se preocupa com o que os outros pensam.

Logo ela me respondeu era um alivio ela sentar atrás de mim, pois a minha cara estragaria a mentira.

E desde quando você liga pro que os outros pensam?

Droga ela percebeu! Eu realmente não sei mentir

Lá vai outra mentira detesto ter que mentir más a verdade é irritante nem eu mesma posso acreditar na verdade.

Desde que a minha mãe e está no meu pé para eu ser mais sociável na verdade daqui uma semana ela esquece e me deixa a em paz e tudo volta ao normal

Ufa essa resposta convenceu até a mim

Ela respondeu:

Nossa não sabia que estava tão critico assim a convivência na sua casa. Fui má desculpa pelas perguntas amiga, que espécie de amiga eu sou nem dei apoio a minha amiga numa ora destas ou sou terrível.

Nossa as vezes ela é tão dramática

Menos Leci bem menos você é uma amiga incrível para com isso não está tão critico assim é só que eu prefiro não arriscar.

Acho que ela se convenceu, pois não escreveu mais nada

Após a aula algo aconteceu comigo eu não sabia por que e nem pra que eu estava fazendo aquilo más eu só queria encontrar ele e perguntar o que é que estava havendo comigo eu nunca havia

Ficado tão estranha por causa de um garoto na verdade nunca tinha sentido atração por nenhum garoto antes era tão absurdo pensar que eu estava Apa... Droga não consigo nem pensar em tamanho absurdo esse palavra está fora do meu vocabulário há muitos anos atrás eu decidi que por ser tão anti-social eu ia ser solteira na época até gostei da idéia quem precisa de garotos?

Eu absolutamente não preciso de um para viver!

Tenho certeza que aquele Jon é mago só pode ser isso ele é um mago como o Merlin do Rei Arthur e me enfeitiçou para me enlouquecer e ir parar numa cela acolchoada vestindo uma camisa de força, caramba minhas teorias estão ficando cada vez mais absurdas eu preciso acordar só pode ser isso estou tendo um pesadelo terrível já sei nos filmes quando o pesadelo é ruim as pessoas pedem para alguém beliscá-las nesse momento me lembrei da Leci que estava a meu lado estranhando meu silencio repentino.

E não pensei e disse:

‘“me belisca”

E ela disse

“haaa? Você tem certeza que está bem? Primeiro se preocupa com os outros depois fica quieta você não é disso pelo menos não comigo nós somos as pessoas mais tagarelas existentes na face da terra pelo menos juntas! Você não quer que eu te leve a um medico?”

“não tenho, eu estou péssima meu dia foi terrível odiei a escola odiei os professores e odiei principalmente o idiota, nojento, e, asqueroso, bruxo, feiticeiro, duma figa do Jon aquele garoto ruivo e lindo dos olhos... ela me cortou de repente e eu percebi que havia falado de mais

“pêra ai! quem é Jon? Bruxo? Você definitivamente não está bem!

Saquei caramba! Ele é o garoto da informação foi por isso que você me puxou aquela hora! E você não me contou que estava a fim dele! O que aconteceu com o *eu serei solteira pro resto da minha vida, eu odeio garotos* sabia que isso não ia durar uma hora você tinha que se apaixo...

“espera ai não termine a palavra e quem disse que eu to gostando de alguém? Você está ficando louca! eu mal o conheço...

“ei! Então eu estou certa não é? Você o conheceu e foi amor a primeira vista. descobri tudo!

Você não pode me enganar por muito tempo Tatiana Tynglei!”

“o que? Você está louca quem precisa de camisa de força é você! e esse assunto está encerrado!”

“camisa de força? eu não falei nada disto!”

“eu já encerrei o assunto se ainda quiser conversar sobre isso converse só!”

“Love é fogo!”

“cala a boca se não te mato!”

“calma! Você anda muito violenta ultimamente! É o garoto o tal de Jon ruivo e lindo, e bruxo?”

Ela não conseguiu conter a gargalhada quando disse a ultima palavra eu detesto o sarcasmo da Leci ela é super legal mais quando quer fazer piada não economiza isso me deixa irritada ela teve sorte de já termos chegado a minha casa se não eu ia matar ela com um soco bem no meio do estomago dela!

Nem me despedi dela fui logo entrando em casa e subi as escadas ignorando as perguntas sobre a escola nesse momento me dei conta que minha mãe havia desistido da tentativa de não falar comigo.

Meu dia não podia ter sido pior por isso não respondi ,quando cheguei ao meu quarto tentei não pensar em nada ,minhas tentativas foram em vão.

Então peguei o cd que tinha ganhado do Dave do Merlin Manson e coloquei no ultimo volume tomei o cuidado de usar fones de ouvido para não irritar ainda mais meus familiares tranquei a porta para ninguém entrar, pois não estava a fim de ter contato com nenhum ser humano afastei rapidamente à droga do pensamento sobre eu estar a fim de ver apenas um mais precisamente ruivo e de olhos verdes!

A terapia musical funcionou logo eu estava tão tomada pela musica que não conseguia pensar em mais nada.

Quando dei por mim percebi que já havia escurecido. (não sei como consegui dormir)

Estava tão mal por ter dormido numa posição tão ruim que minha mente estava vazia.

“mas que droga que horas são?”

Rapidamente olhei para o lado para descobrir que já estava de madrugada era: 01h30min da manha

Dormi mais de 12 horas eu estava mesmo ruim. Antes que pudesse pensar algo me incomodou e isso era meu estomago, eu estava morta de fome nem almoçar eu almocei.

Desci as escadas e preparei uma tigela de cereais fiz o mínimo de ruído possível e subi as escadas para comer na bagunça do meu humilde quarto.

Não ia voltar a dormir então fiquei observando as estrelas florescentes que existiam no teto do meu quarto.

Fiquei feliz por já ser sábado e não ter que ir há escola. Por que lembrei da escola?

De repente aquele turbilhão de pensamentos veio sem aviso prévio me deixando arrepiada

Eu só queria esquecer ele essa história era muito complicada até para alguém como eu entender q porcaria de feitiço foi aquele?

Eu ando muito cismada ultimamente tenho que parar com essas teorias absurdas, essa coisa de magia criaturas mágicas mutantes não existe é tudo invenção dos canais de TV para faturar audiência de criancinhas inocentes que curtem essas besteiras.

Eu só queria sair do meu quarto mais não queria dar de cara com o calor do Arizona eu dava graças a deus por ter ar condicionado, mas estava sufocada ali parecia que milhares de cobras estavam mexendo na minha garganta me fazendo sentir um aperto incontrolável e de repente eu senti algo quente e molhado escorrendo pelo meu rosto o que estava acontecendo?

Eu estava chorando? Mas pelo que?Eu me recordo de ter chorado apenas duas vezes na vida (sem contar quando era apenas um bebê.) a 1º foi quando quebrei o braço por tentar dirigir a moto do vizinho sem a menor noção de direção, pois eu tinha apenas 10 anos até hoje culpo o vizinho, ninguém mando deixar a chave na ignição, eu cai da moto assim que a acelerei, empinou e me derrubou fazendo com que eu cai-se em cima do meu braço o mais hilário foi que a moto continuou andando e só parou quando bateu num poste. Minha mãe quase teve um treco com o preço do concerto da moto.

A 2º foi quando eu mudei de Nova Iorque para o Arizona já fazem quatro meses pensei que não ia agüentar viver aqui nesse lugar quente e eclético.

Más por que diabos eu estava chorando eu não sou nenhuma manteiga derretida, nunca fui disto chorar sem razão.

Sai do meu quarto sem me importar com o clima sequei minhas lagrimas e, fui andar sem rumo pela cidade.

Quando percebi não sabia onde estava, havia me perdido! Tem três coisas que não possuo:

E uma delas é senso de direção

Não estou a fim de citar as outras duas.

Foi ai que escutei um sussurro, no começo achei que havia mesmo ficado louca, mas depois reconheci a voz e aquilo me assustou mais do que devia, eu estava mesmo louca.

Só que havia outra voz uma que eu não reconheci era grave, más doce quase como um canto de Rouxinol.

Tentei seguir o som para saber sobre o que era a conversa.

Deparei-me com uma rua sem saída bem estranha logo o vi me escondi rapidamente para não ser percebida.

“o governo não vai nos encontrar estamos seguros aqui Andrew”

“como você pode pensar isso Jon?”

“eu não quero mais viver assim Jon não agüento mais mudar de cidade”

“calma, ok, aqui eles não nos encontrarão”

“minha sede está me matando eu estou a ponto de fazer uma loucura , Aqui não existem animais eu tenho me alimentado apenas de carne crua”

“calma, existe uma montanha a uns cem quilômetros daqui você pode ir lá tenho certeza que encontrará animais selvagens e carnívoros”

“espero que sim, eu não quero machucar um humano ”.

Mas que conversa estranha era essa não podia nem pensar direito ainda bem que tinha gravado tudo no meu celular. Sai logo dali antes que percebessem.

O problema era que não podia voltar pra casa, estava mais perdida que agulha em palheiro lembrei pra minha sorte, e agradeci mentalmente minha mãe por isso como ela sabia que eu não era lá tão boa assim em achar caminhos me comprou um celular com GPS.

Digitei o meu destino e facilmente encontrei o caminho de volta.

Nem percebi a hora passar quando cheguei a casa eram 03h00 da manha.

Fui pro meu quarto não sabia como ia dormir depois disso.

Escutei repetidamente a conversa do Jon e resolvi salvar em cd.

Depois puis pra tocar no cd player e comecei a pensar.

Governo?Mudança de cidade?Sede?

Será que o cara não possuía água potável em casa?

Com certeza essa não era a resposta.

Por que ele falou sobre carne crua?

E montanha, por que razão aquele tal de Andrew estava vestido de, sobretudo no calor do Arizona?

E por que ele era tão pálido?

E o Jon estava tão estranho! Más lindo!

Isso Está começando a me assustar!

Eu não era tão bipolar assim!

Isso acaba com o meu raciocínio, vou ter que começar tudo de novo Governo?Mudança de cidade?Sede?Alimentando de carne crua?Prefere carnívoros!Não quer machucar humanos?

Que porcaria de canibalismo é esse?

Preciso de mais informações para tirar uma conclusão concreta e possível.

Vou descobrir algo sobre A tal montanha,

A hora passou voando já estava de manha toda a minha família já havia acordado.

Menos o dorminhoco do meu irmão.

O fim de semana passou rápido.

Mais rápido do que deveria eu passei o fim de semana inteiro pesquisando no Google sobre a montanha.

Acordei bem disposta a resolver o mistério na segunda feira.

Quando cheguei na escola me deparei com uma Leci irritada.Ela estava estranha mais do que o normal quero dizer.

Fui perguntar o que era mais ela simplismente não respondeu.perguntei se foi algo que eu fiz ela balânsou a cabeça indicando que não. Seguimos em silêncio para o pátio ao chegar lá vi uma figura conhecida, rapidamente o reconheci Andrew, debaixo da sombra de uma Arvore pensei Leci parecia ter uma aversão a ele não sabia o porque eu não havia dito nada sobre a conversa estranha dele com o Jon.

Passei correndo por ele más a leci não me seguiu. Ela parou ao lado dele e disse algo me forcei a voltar pra ouvir só pude pegar o final da conversa.”idiota” disse ela

“me deixar plantada lhe esperando no restaurante, nunca mais dirija a palavra a mim,Andy quer dizer Andrew.”

Ele não respondeu, nem se moveu se quer um passo.

A Leci saiu bufando e eu fui atrás dela e pude ouvir o pedido de desculpas atrasado do Andrew.

“Leci o que houve?” perguntei finalmente.

“nada” respondeu ela

“nossa eu sou sua melhor amiga pode me contar.”

Foi quando eu pude ver que ela estava chorando,e borrando o lápis preto que ela avia passado.

“Amiga me conte oque houvee!”

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

meu livro!!!

Postado por Luka*** Music às 21:01 0 comentários
Quem quer ler o 1º cap, do meu livro, aki está:

Capitulo 1 – De simples à estranho!
5:30
Mais um dia começa, e lá vou eu de novo, na minha vida parada. Todo dia é assim! Acordo 5:30, me arrumo correndo e vou pro ponto de ônibus, pra ir pra a escola.
Antes não era assim, mas meus pais se separaram, e eu tive que mudar de escola. Hoje eu só vivo com a minha mãe e a minha irmã; Eu adorava o meu pai, mas escolhi ficar com a minha mãe, porque ela não tinha muito dinheiro para pagar uma pensão.
Tá, mas voltando um pouco...
Eu estudo numa escola publica, tudo é muito simples. Mas por eu vir de uma escola particular, o povo daqui não é muito legal comigo. A não ser a Ana, ela é muito gente boa, a única! Porque tirando ela, aqui só tem menina que se acha "A Poderosa", e meninos que não tem nada na cabeça!
- Oi Lí! Como foi o ensaio de ontem?
- Foi bom! O Gabriel e o Alê fizeram uma melodia nova pra se encaixar na musica que eu fiz. Vamo comigo no ensaio hoje?
-Não vai dar! Eu tenho que ir na casa da minha avó!
-Pra que?
-Eu vou levar ela no hospital!
Pela cara da Ana, eu diria que ela não tava com muita vontade de fazer isso.
-Tá, mas você vai comigo até em casa, né?
-Vô, porque de lá é mais perto da casa da minha avó.
-Interesseira!
Rimos juntas. Mas eu acho que hoje não é um dia muito bom. Quer dizer, hoje eu já acordei com um pressentimento estranho, mas minha mãe falou que não era nada, então deixei pra lá! Estávamos voltando da escola, um pouco mais felizes, porque a Karina, rainha das que se acham, caiu com tudo no chão no meio do jogo de vôlei. Nós estavamos rindo muito, e eu, um pouco mais distraída do que sempre. Então eu atravessei a rua e...
-Mãe? O que você está fazendo aqui? E que lugar é esse? – tentei me levantar-- Ai minha cabeça...
-Quer ficar quieta! Você foi atropelada, quando atravessava a rua, e bateu a cabeça muito forte. Você ficou desmaiada por dois dias.
-O quê? Dois dias? E as meninas? Elas estão bem? -Lembrei que na hora, eu estava com a Ana e com a minha irmã, Lúcia
-Elas estão bem. Porque você é a única doida que atravessa a rua sem olhar!
-Ai, -minha cabeça estava doendo cada vez mais- desculpa mãe! Eu tava distraída.
-Como sempre, né Lídia?!
-Com licença?! –Disse a enfermeira– Ela precisa descansar.
-Tá certo! Eu volto depois.
Eu tentei dizer mais alguma coisa, mas a enfermeira já tinha me colocado pra dormir. Dormi mais um dia no hospital, depois tive alta. Mas não sei porque, eu me sentia diferente.
Quando eu dormi aquela noite, finalmente na minha casa, eu tive um sonho muito estranho. No sonho, a Ana brigava comigo por alguma coisa, ou por alguém, não sei direito. E derrepente a Ana ia embora, e aparecia um garoto, que eu nunca tinha visto na minha vida, mas me pareceu que eu conhecia ele. Foi quando passou por mim, uma garota muito bonita, cabelo ruivo repicado, alta, magra, mas tinha alguma coisa no seu olhar que não era boa. Então o garoto, que estava olhando pra ela com raiva, disse "Cuidado! O que vem pela frente não é fácil! Cuidado!".
Acordei assustada com o barulho do despertador, fui pra escola tentando esquecer o sonho, mas não conseguia, toda vez que eu me distraia com alguma coisa, as imagens do sonho vinham de novo na minha cabeça, como se fosse impossível esquece-las.
Quando cheguei na escola, fui logo contando pra Ana o meu sonho, ela ouviu, mas começou a rir derrepente, e disse:
-Lí, isso é quase impossível! Eu nunca ia brigar com você desse jeito.
-Nunca? Nem por nada? Ou por alguém?
-Não! Porque eu sou sua única amiga, sem mim você ficaria totalmente solitária, e eu tenho dó das pessoas solitárias, então... isso é quase impossível!
-Quase!
-Ah, tá! Esquece!
Eu ri, e tratei de fazer o que ela falou, esquecer. Mas isso foi muito mais difícil do que eu pensei que seria, porque logo que eu entrei na sala, vi uma coisa que não queria ver; bem lá no fundo da sala, estava sentado um garoto, cabelo castanho, alto, moreno, bonito e conhecido. Eu estava quase desmaiando, sorte que a Ana me segurou.
-O que foi Lídia? Você está passando mal?
-Ana...é ele... -Eu disse com falta de ar.
-Ele quem?
-O garoto...no fundo da sala...é o garoto do meu sonho...
Enquanto eu falava, a Ana me carregava pra minha carteira. Sentadas, Ana resolveu ver, do que eu estava falando.
-Quem? Ah, aquele ali?! Nossa, você tem razão! Ele acabou de virar o garoto dos meus sonhos também!
-Não Ana! Você não entendeu! Ele é o garoto que eu sonhei essa noite! O que me disse pra eu ter cuidado!
Eu estava desesperada, quase gritando com a Ana, pra ver se ela entendia. Foi quando eu percebi que quase a sala toda estava olhando pra minha cara, inclusive o garoto. Eu não sabia o que fazer, se eu matava a Ana, por me fazer gritar, ou se eu abria um buraco no chão, e enfiava minha cara lá! A minha sorte foi que eles só ouviram a ultima palavra que eu disse, por isso que todo mundo tava com uma cara meio que pensando "cuidado com que? Essa menina ficou doida de vez?" Quando eu tinha decidido que ia dar um queimão bonito em todo mundo, e fingir que não aconteceu nada, a Professora Antônia, de História, entrou na sala e chamou a atenção de todo mundo, com suas roupas nada normais. E começou a aula dizendo:
-Bom dia, hoje temos um aluno novo, por favor se apresente.
Meio que com cara de entediado, ele se levantou e se apresentou:
-Meu nome é Andrei, tenho 17 anos, e vim de uma escola na França. –foi tudo o que ele disse o dia todo Depois no refeitório, tudo estava quase certo.
A Ana me pediu desculpas e disse que ela não queria fazer aquilo, nós já estávamos de bem, e o garoto estava agindo como se não estivesse ali, ele estava tão quieto que eu até pensei que ele realmente não estava lá!
E como se o meu dia já não estivesse sendo estranho o bastante, eu vi a pior coisa que eu podia ver hoje, o garoto, quer dizer, Andrei, estava indo pro pátio, que nesta hora estava vazio, e bem atrás dele estava a garota ruiva, do meu sonho. Ela parecia nervosa, mas irônica, com um sorriso sínico no rosto, e quando ela passou por mim, parece que o sorriso aumentou, não sei porque, mas eu resolvi ir atrás deles, mas com cuidado, pra eles não perceberem. Ana não entendeu nada, mas resolveu ficar no refeitório, acho que por medo, mas foi bom que ela fez isso. Quando cheguei lá, os dois já estavam se encarando, mas sem dizer nada. Até que a ruiva disse:
-O que você está fazendo aqui? Não era pra você estar "cuidando" da sua irmãzinha humana?
-Ela já não está aqui. Voltou para casa. Então percebi que tinha que cuidar de outra pessoa. -Escuta aqui Andrei! Não atrapalhe os meus planos, se não você vai se arrepender. E a sua irmã não vai poder te ajudar, dessa vez.
-Então você que não ouse tocar na protegida.
-Hum...parece que vamos começar outra guerra?!
-Não sei! Que tal perguntar a ela?
-Ótima idéia! Parece que a ruiva ia chamar alguém, mas Andrei segurou ela, e disse:
-Não agora! Ela não pode saber disso, você não foi avisada?
-Fui! Mas é muito mais fácil assim!
-Se nós vamos lutar por ela, temos que ser discretos.
-Esse que é o problema de vocês, sempre agindo certo! E isso...
A ruiva parou de falar derrepente, na hora pareceu que ela estava ouvindo uma coisa que eu não estava, parece que alguém estava mandado nela, e pelo jeito, Andrei também estava ouvindo. Então ela disse:
-Tudo bem! Eu vou agir certo, mas eu estou falando sério Andrei, não me atrapalhe de novo. Eu já estou cansada de você, e se acontecer de novo, eu não vou me deter!
-Isso depende dela Veronica! E se ela nos escolher....
Ele não terminou a frase, porque a ruiva já estava voltando pra dentro da escola. E ai é que estava o problema, ela estava voltando e ia me ver ali! Vigiando eles! Eu congelei por dentro, mas eu sabia que eu tinha que correr pra algum lugar, foi então que eu percebi que estava do lado do banheiro, não deu outra, entrei lá e fiquei por um tempo. Quando eu voltei pra mesa, onde estava a Ana, ela estava toda curiosa, mas eu não podia contar pra ela o que eu tinha ouvido, até mesmo porque, eu mesma não tinha entendido nada. E a conversa pareceu séria demais pra mim comentar com alguém, então resolvi mentir:
-E então? O que aconteceu? -Eles foram pra lados diferentes do pátio, nem se falaram.
-Então porque você demorou?
-Porque...eu encontrei a Lúcia e fiquei conversando com ela. Desculpa se te preocupei!
-Não, tudo bem! Eu fiquei aqui, ouvindo musica!
Felizmente, a Ana tinha ficado bem distraida durante a minha "investigada", então ela nem percebeu que eu estava suando frio.
 

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