quarta-feira, 17 de março de 2010

{Fic da Jess} Sally Tand, Episódio Um: A bruxa do Lago

Postado por Jessý'h Coelho ^^ às 17:10
{Essa história, é um pouco diferente dos livros normais, pois é divididos em episódios...}


Sally Tand
Episódio Um: A bruxa do Lago

***
Prefácio:
Eu olhei ela, e vi que tinha algo errado.
Ela era uma bruxa, e queria me matar envenenada.
***

 <<A vida por si só é uma aventura, disso eu sei, mais gostaria de saber, porque nesse ponto a minha tinha que ser a mais elevada>>


Eu sou Sally Tand, e tudo começou quando eu tinha sete anos.
Eu estava brincando em frente ao lago perto da minha casa com meu amigo ZéEE - ele era meu amigo imaginário na verdade, ZéEE era um ursinho de pelucia azul clarinho que falava - quando vi aquela velhinha a mais ou menos 5 metros de mim.
Ela me chamou com um fraco:
- Olha que menininha mais linda! Vem até aqui Sally!
- Como ela sabe seu nome? - me perguntou ZéEE.
- Não sei - respondi.
E pensei "O que tem demais ela saber meu nome?" e fui com ZéEE bem atrás de mim.
- Olá senhora. - disse sorrindo pra ela.
- Sally, gostaria de um bolinho?


Eu olhei ela, e vi que tinha algo errado.
Ela era uma bruxa, e queria me matar envenenada.
Eu não sei como sabia disso. Eu só sabia.
- Oh, não obrigada, senhora. - disse.
- Mais hein?! - Perguntou ZéEE quando eu recusei. - aceita o bolinho Sally, depois você me dá!
- Oh, eu insisto! - ela disse.
- É feio recusar Sally! - Choramingou  ZéEE.
Eu gostaria de dizê-lo que aquilo tava evenenado, mais não podia, a bruxa ia me escutar e ia saber que eu já sabia de seus planos.
- Humm, minha mãezinha disse pra não aceitar coisas de estranhos, senhora. - consegui pensar em uma desculpa.
- Pega o bolinho Sally! - disse ZéEE olhando fixamente pro bolinho e quase babando. - tem um cheiro bom...
- Oh entendo, mais eu não sou estranha, sua mãe me conhece - ela disse e sorriu.
"E agora?"  pensei . "Pensa Sally, Pensa numa boa desculpa... Pensa!"
Eu não pensei em nada.
Então decidi: Vou pegar o bolinho evenenado, comer e morrer.
- Ok - disse e peguei o bolinho.
- Eba! - gritou ZéEE pulando de alegria (literalmente) - Agora me dá!
- Oh, tenho que ir! - disse ela olhando estranhamente para o céu, por algum motivo estranho. O que me revelou que não queria ver minha morte.
- Ah! - disse eu fingindo estar triste.
 - quem sabe um dias desses eu não passe na sua casa hein? - ela me prometeu.
- Uhum - disse sorrindo.
Então ela foi.
Olhei pro bolinho que tiraria meu futuro de mim e pensei: "Adeus mundo cruel" e quando ia morder, ZéEE deu um grito ensudercedor.
- Nãooooooooooooooooooooooooo - gritou e eu vi que ele finalmente percebeu.
- Não se preocupe, vai ficar tudo bem - menti.
- O bolhinho é meu! Eu que mandei você aceitar! - continuou gritando, acho que ele nem tinha me ouvido - É meu! - seus olhinhos de bolinha de gude brilharam.
Acho que de tanto pensar em comida, ele ficou meio tapado.
Eu ignorei ele e mordi o bolinho.
- Mais hein?! Aaaaaaaaah - gritou quando me viu comendo - Sally má! Muito má!
Imediatamente senti algo estranho, era como se pinga-se no meu braço, e depois na minha testa.
Continuei comendo e ZéEE continuou a gritar.
- Nãooooooooooooooooooo! deixa um pedacinho pra mim! - choramingou.
Quando terminei o bolinho, algo mais estranho aconteceu: Começou a chover.
-Sally, ta chovendo! Vamos pra casa! - gritou ZéEE correndo em circulos - eu não posso me molhar! vou ter que ficar uma semana no varal!
- Eita! Vem cá! - eu disse pegando ele e sai correndo pra casa.
Se alguem me visse correndo com ele pensaria que era meu casaco ou algo assim.
O mais estranho foi que, não me aconteceu nada além de ficar molhada naquele dia.
Naquele dia, porque mal sabia eu, que aquele acontecimento iria liberar outros como Efeito Dominó.

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